sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Cagadas de palco


Mais uma pra coleção..................
Essa é mais recente, era dia 25/05/2009 fui fazer a minha segunda apresentação de “Valsa n º06”no SESI da minha cidade, da 1º vez que eu apresentei ela foi em dezembro de 2008, foi PERFEITA!!!!!!!!!!!! Foi a única vez que eu gostei muito de uma apresentação minha, me superei e era a 1º vez que fiz um monólogo, mais da 2º vez............Afff, dia 25 caiu em um domingo e no sábado eu já tinha feito uma apresentação com um outro grupo, e na preparação antes da peça nós fizemos um exercício no escuro com musica bem alta pra relaxa, e a gente pulava, rolava, gritava, chorava tudo pra espantar o nervosismo, e numa dessa ALGUÈM que ate hoje não sei quem foi o INFELIZ que me deu uma TOPADA de calcanhar bem no dedo do meio do meu PÉ. Quando acenderam as luzes eu tava sentada no chão me CONTORCENDO de dor, vendo ate estrela na minha frente, mesmo assim não falei nada porque faltava só 15 minutos pra começar a apresentação. Fiz a apresentação...........COM UMA DOR DESGRAÇADA mais fiz!!!!!! Aì no Domingo no dia da apresentação do meu MONÒLOGO ai que o bicho pegou, acordei cedo pra ir pro teatro, pois ia ficar lá o dia todo repassando e fazendo as preparações. Bom o fato é que tive FEBRE a noite inteira acordei com a garganta tapada quase NÃO FALAVA .......................detalhe o monólogo tinha UMA HORA de falação sozinha...............e pior ainda meu dedo amanheceu ROXO E ENORMEEEEEEEEEE, quase eu não conseguia colocar o pé no chão, mesmo assim eu fui...............eu nem falei nada, mais dava p/ PERCEBER de longe, um calor danado e eu de BLUSA E MANCA kkkkkkk e comendo quase 1 quilo de maçã SOZINHA p/ melhorar a garganta e consegui falar na hora. Fiquei o dia todo assim, meu diretor já tava com medo de não dar mais p/ fazer, eu suava frio de tanta febre e mancava..............Mais mesmo assim TEIMEI e falei que ia fazer sim!!!!!!!!!!!! O monólogo todo, o meu diretor tinha marcado em cima de uma iluminação, ou seja cada fala do texto a luz correspondia em cima do palco.............MUITO BACANA!!!!!!!!!!! Porem o cara que fez a minha iluminação tava MAIS NERVOSO do que eu e me fez o favor de inverter quase TUDO o que tinha sido marcado!!! Daí eu que tava já fazendo um esforço danado pra não demonstrar que estava manca, e desci mais escada do que devia e voltei e avancei o texto mais vezes do que o marcado para o público não perceber as falhas que estavam acontecendo, eu tive que falar o texto de acordo com que o cara colocava a iluminação pra mim Mó TRAMPO!!!!! ALI eu percebi a importância de se estudar o texto e levar a sério esse negócio de DECORAR o texto. Porque se eu não soubesse bem 0 texto tinha DANÇADO LEGAL!!!!!!!!! Enfim ninguém percebeu nada, nem que eu tava quase “gritando” pra sair o texto, eu usava uma maquiagem branca no rosto a maquiagem escorreu toda, porque a teimosa fez a peça com febre e tudo, em tempo de dar um troço em cima do palco!!!!!!! Quando a peça acabou eu tava acabada, batendo o queixo de frio com muita febre e sem voz nenhuma. Meu pai me levou no médico direto de lá, diagnóstico: Começo de Pneumonia, Garganta muito inflamada, e o dedo....QUEBRADO que o médico não pode engessar porque não tinha sido na hora e eu tinha forçado muito.........CONCLUSÃO ele colocou no lugar na marra ou melhor no meu “BERRO”, fiquei 1 dia e meio internada. Ate hoje meus amigos falam que não perceberam nada disso que eu contei não, mais era verdade e a CAGADA DE PALCO,SIM , FOI EU TER FEITO E CONSEGUIDO TERMINAR ESSA PEÇA, ESSA SIM FOI UMA BELA CAGADA......................


terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Mais uma Ícone em referência as Teatro Brasileiro


Dos catorze aos 21 anos atuou como bailarina e participou de musicais e revistas, entre eles, Minha Querida Lady (1962), protagonizado por Bibi Ferreira, e O Teu Cabelo Não Nega (1963), biografia de Lamartine Babo, no papel de Carmen Miranda.

Voltaria a viver o papel da cantora no espetáculo A Pequena Notável (1966), dirigido por Ary Fontoura; no A Tribute to Carmen Miranda no Lincoln Center, em Nova Iorque (1975), dirigido por Nelson Motta; na única apresentação A Pêra da Carmem no Canecão em 1986, em 1995 e no musical Marília Pêra canta Carmen Miranda (2005), dirigido por Maurício Sherman. Vários críticos consideram obsessão o fato de Marília ter interpretado Carmem Miranda tantas vezes, sendo que nem são parecidas.

Em 1974 derrotou Elis Regina num teste para o musical Como vencer na vida sem fazer força. Logo depois, em 1975, gravou o LP Feiticeira, lançado pela Som Livre.

Sua primeira aparição na televisão foi em Rosinha do Sobrado, na Rede Globo, em 1965) e, em seguida, em A Moreninha. Em 1967 fez sua primeira apresentação em um espetáculo musical, A Úlcera de Ouro, de Hélio Bloch.

Em Fala baixo senão eu grito, de 1969, um drama de Leilah Assumpção, interpretou a complexa personagem Mariazinha, além de estrear como produtora. Por sua atuação, ganhou os prêmios da Associação Paulista de Críticos Teatrais (Troféu APCT), o Governador do Estado e o Prêmio Molière.

Marília é a atriz que mais atuou sozinha nos palcos, conseguindo agradar ao público na difícil arte do monólogo. Além de Carmen Miranda, desempenhou nas telas e no palco papéis de mulheres célebres, como Maria Callas, Dalva de Oliveira, Coco Chanel e a ex-primeia dama do Brasil Sarah Kubitschek. Sua estréia como diretora aconteceu em 1978, na peça A Menina e o Vento, de Maria Clara Machado.

Em declaração feita ao Fantástico em 2006, pegando carona no sucesso de sua personagem Milú, na novela Cobras e Lagartos, Marília relatou sobre sua carreira. Ela disse que não suporta contracener com atores de mau hálito e chulé. Ela comentou que há muitos atores que não se preocupam com a higiene, sem citar nomes (foi uma indireta para seu par romântico na novela, Herson Capri). Marília alega que nunca se achou bonita, fato verídico, e que sempre foi desengonçada.

Nos anos 60, Marilia Pera chegou a ser presa durante a apresentação da peça Roda Viva (1968) de Chico Buarque e obrigada a correr nua por um corredor polonês. Foi presa uma segunda vez, visto que era tida como comunista, quando policias invadiram sua residencia, assustando a todos, inclusive seu filho de sete anos, que dormia.

Em 1992 fez o musical Elas por Elas, para a TV Globo. Ao lado da cantora Simone e de Cláudia Raia tornou público o apoio ao candidato Fernando Collor de Mello, nas eleições de 1989.

Em 2008, foi protagonista do longa-metragem, Polaróides Urbanas, de Miguel Falabella, onde interpreta duas irmãs gêmeas.

Em 2009, foi escalada para viver a hippie Rejane Batista na minissérie Cinquentinha, de Aguinaldo Silva. Após várias cenas gravadas, a atriz desistiu do papel, causando mal estar nos corredores da TV Globo. Cogita-se que Marília não voltará tão cedo aos programas da emissora. No lugar de Marília, entrou a atriz Betty Lago que se encaixou perfeitamente no papel, sendo muito elogiada pela crítica.

Algumas revistas de fofoca sugeriram que Marília deixou o elenco por não se sentir jovem para o papel. Disseram que Marília não estava compatível com as cinquentinhas, visto que Suzana Vieira tem a mesma idade e é bem mais bonita.


Carreira No teatro

Marília Pêra em Mademoiselle Chanel1962 - Minha querida lady
1963 - Teu cabelo não nega
1964 – A ópera dos três vinténs
1964 – Como vencer na vida sem fazer força
1966 – Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come
1966 - Onde canta o sabiá
1967 – A megera domada
1968 - Roda viva
1969 – A moreninha
1970 - A vida escrachada de Joana Martini e Baby Stompanato
1971 – A pequena notável
1973 – Apareceu a Margarida
1974 – Pippin
1975 – Feiticeira
1975 – Síndica, qual é a tua?
1976 – Deus lhe pague (musical)
1977 – O exércício
1978 – A menina e o vento (como atriz e também na direção)
1980 - Brasil da censura à abertura
1981 – Doce deleite
1983 – Adorável Júlia
1984 – Brincando em cima daquilo
1986 – O mistério de Irma Vap (apenas direção)
1987 – A estrela Dalva
1989 – Elas por ela
1992 - Elas por ela
1992 – A prima dona
1996 – Master Class
1998 – Toda nudez será castigada
2001 – Vitor ou Vitória
2003 – Marília Pêra canta Ari Barroso
2004 – Mademoiselle Chanel
2005 – Marília Pêra canta Carmen Miranda
2006 - Pasárgada! - participação em vídeo
2006 - W In Tour 2006 - Era Uma Vez... (direção do espetáculo da cantora Wanessa Camargo).
2007 - Um lobo nada mau (musical infantil - direção)
2008 - Doce Deleite (direção)
2009 - Gloriosa

No cinema

1968 - O homem que comprou o mundo
1970 - É Simonal
1971 - O Donzelo
1975 - Ana, a Libertina
1975 - O Rei da Noite
1978 - O drande desbun...
1980 - Pixote, a Lei do Mais Fraco
1987 - Louca de Prazer
1982 - Bar Esperança
1983 - Areias Sagradas
1985 - Mixed Blood
1986 - Anjos da noite
1989 - Dias melhores virão
1995 - Jenipapo
1996 - Tieta do Agreste
1998 - Central do Brasil
1999 - O viajante
2000 - Amélia
2003 - Seja o que Deus quiser!
2005 - Garrincha, a estrela solitária
2005 - Living the Dream
2005 - Vestido de noiva
2006 - Acredite, um Espírito Baixou em Mim
2006 - Pixote in Memoriam
2007 - Jogo de Cena
2008 - Embarque Imediato
2008 - Nossa Vida não cabe num Opala
2008 - Polaróides Urbanas

Na televisão

1965 - A Moreninha .... Carolina
1965 - Padre Tião
1965 - Rosinha do Sobrado .... Rosinha
1965 - Um Rosto de Mulher
1968 - Beto Rockfeller .... Manuela
1969 - Super Plá .... Joana Martini
1971 - Bandeira 2 .... Noeli
1971 - O Cafona .... Shirley Sexy
1972 - Uma Rosa com Amor .... Serafina Rosa Petrone
1974 - Supermanuela .... Manuela
1979 - Malu Mulher (participação)... (seriado)
1982 - Quem Ama Não Mata .... Alice (minissérie)
1987 - Brega e Chique - Rafaela Alvaray
1988 - O Primo Basílio .... Juliana Couceiro Tavira (minissérie)
1989 - Top Model .... Susana
1990 - Lua Cheia de Amor .... Genuína Miranda (Genu)
1990 - Rainha da Sucata .... ela mesma
1994 - Incidente em Antares .... Erotildes (minissérie)
1996 - O Campeão .... Elizabeth Caldeira
1997 - Mandacaru .... Isadora
1998 - Meu Bem Querer .... Custódia Alves Serrão
2001 - Brava Gente .... Pola (seriado)
2001 - Os Maias .... Maria Monfort (minissérie)
2003 - Celebridade .... ela mesma
2004 - Começar de Novo .... Janis (Marlene Emilinha / Vó Doidona)
2006 - Cobras & Lagartos .... Milu (Maria Lúcia Pasquim Montini)
2006 - JK .... Sarah Lemos Kubitschek (minissérie)
2007 - Duas Caras .... Gioconda de Queiroz Barreto
2007 - Toma Lá, Dá Cá .... Ivone (seriado - Episódio: Boi Sonso, Marrada Certa)
2008 - Casos e Acasos .... Juíza Sônia
2008 - Xuxa e as Noviças .... Irmã Gardênia



Principais prêmios

1969 – Prêmio de Melhor Atriz pela APCT por atuação em “Fala Baixo Senão eu Grito”
1969 – Prêmio de Melhor Atriz pelo Governo do Rio de Janeiro por atuação em “Fala Baixo Senão eu Grito”
1969 – Prêmio Molière de Melhor Atriz por atuação em “Fala Baixo Senão eu Grito”
1971 – Troféu Imprensa de Melhor Atriz por atuação em “O Cafona”
1977 – Prêmio Mambembe de Melhor Atriz por atuação em “O Exercício”
1981 – Prêmio de Melhor Atriz pela Sociedade de Críticos de Cinema dos Estados Unidos por atuação em “Pixote, a Lei dos Mais Fracos”
1982 – Kikito de Ouro de Melhor Atriz (Festival de Gramado) por atuação em “Bar da Esperança”
1983 – Prêmio Molière de Melhor Atriz por atuação em “Brincando em Cima Daquilo”
1987 – Troféu Imprensa de Melhor Atriz por atuação em “Brega & Chique”
1989 – Menção como uma das Melhores Atrizes da década pela Sociedade de Críticos de Cinema dos Estados Unidos
1996 – Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Havana por atuação em "Tieta do Agreste"
1999 – Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Atriz, por atuação em "O Viajante"
2004 – Prêmio de Melhor Atriz pela APCA por atuação em “Mademoiselle Channel”
2005 – Prêmio Qualidade Brasil de Melhor Atriz por atuação em “Mademoiselle Channel”
2005 – Prêmio Shell de Melhor Atriz por atuação em “Mademoiselle Channel”
2007 – Lente de Cristal de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Miami por atuação em "Polaróides Urbanas"
2007 – Prêmio Faz Diferença 2006 de Melhor Atriz por atuação em "Mademoiselle Chanel"
2008 – Prêmio Contigo! De Melhor Atriz Coadjuvante por atuação em “Duas Caras”
2009 – Prêmio Arte Qualidade Brasil de Melhor Atriz Teatral Musical por atuação em “A Gloriosa”
2009 - Prêmio Brasil, por sua fisionomia. Marília não gostou da indicação e o dedicou a Suzana Vieira.
1986 – Kikito de Ouro de Melhor Atriz (Festival de Gramado) por atuação em “Anjos da Noite”

Cagadas de palco

A pior de todas...........
Dia 17/09/2007 um "puta" de um PRESENTÃO pra mim que sou do dia 12, era uma sexta feira o municipal tava lotado, e eu uma "pilha" como sempre, era minha 1º VEZ, kkkkkk, como principal de uma peça, ainda muito inexperiente apesar de ter passado um ano e meio ensaiando meu personagem, tinha feito p valer só uma peça e tinha sido uma participação e depois só trabalhos pequenos na praça. Bom, fui com a cara e a coragem , ensaiei muitooooooooooo, me dediquei muitooooooooo, estudei muitoooooooo, afinal “ALICE” era uma menininha de 13 anos que na 1º versão da peça sofria com o convívio familiar, onde a mãe não ligava e o pai abusava dela, porém, no final tudo não passa de um pesadelo e fantasias de sua cabeça, depois disso nas outras versões “Alice” era louca e estava em um manicômio e na ultima ela estava em coma e morre. Em fim nenhuma dessas realidades tem a ver com a minha então estudei, estudei e estudei muitooooooooooooo.
Em todas as versões Alice tinha um “Pierrô” de brinquedo preto e branco, Lindo!!!!, eu perdi até a conta de quantas vezes ensaie com ele. E tava tudo CERTO!!!!!!!!!!! Mas no dia.......... em uma das 1º cenas em que o pai agarrava Alice por traz. Eu ainda não sei como????? MAIS A CABEÇA DO PIERRO SAIU QUICANDO PALCO A FORA!!!!!!!!!!!!!! Acredite!!!!!!! A galera atrás da coxia fez 1 minuto de silêncio involuntário, PANICO GERAL!!!!!! Eu não sabia o que fazer, continuei como se nada tivesse acontecido, mas não sabia se pegava a cabeça ou deixava lá, eu ia fazendo tudo com boneco DECEPADO na mão e a cabeça do outro lado do palco.............FODA!!!!!!!! a platéia não percebeu, acharam que fazia parte, pois era uma cena dramática, em que Alice perdia sua inocência que representada no boneco, junto com a minha cara de espanto, pronto!! formou!!! uma cena perfeita!!! Meu diretor desceu da cabine de som, deu a volta na rua, e entrou por traz do teatro BUFANDO.......Querendo que eu desse um jeito na tal cabeça, o infeliz quase infartou, hoje eu falo podia ter infartado mesmo, evitaria muita coisa......rsrsrsrs E quase foi dessa pra melhor quando eu no ALGE DO MEU DESESPERO fazendo a peça e fazendo de tudo pra não olhar pra aquela MALDITA cabeça a ALLINE AQUI sem vêr....é serio, eu não vi!! simplesmente CHUTA a cabeça...........................mais 2 minutos de silêncio atrás da coxia se passou, e quando o infeliz do diretor recobrou a consciência tiveram que segurar ele pra ele não subir no palco e fazer a mesma com a MINHA........Até que graças a Dionísio o Deus do Teatro eu consegui chegar na cena dos espíritos, onde um monte de gente entrava fazendo tipo de um “balé” em volta de mim e em todo o palco, eles vestiam umas roupas de pedaços de retalho branco que ficavam penhorados, MUITO LOUCAS!!!!!! E teve uma alma caridosa que aproveitou disso tudo e passou a mão na TAL cabeça e tirou ela do palco acabando com meu sofrimento, Numa jogada de mestre!!!!!!!!!!! Acabei a peça sem que o público percebesse o que tinha acontecido, ESSE É O GRANDE BARATO, SÓ VOCÊ é quem sabe que as coisas não saíram como deveria ter saído............kkkkkkkk numa situação assim isso ajuda,e muito!!! Mais até hoje, com mais experiência, já tendo aprendido e me virado bem em situações piores eu NUNCA vou esquecer desse dia, ainda porque a tal da cabeça saiu em TODAS AS FOTOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Depois dessa apresentação aprendi muito e ainda fiquei com “ALICE” 2 anos e fiz 3 versões diferentes dela, entrando no mapa cultural de São Paulo em 2009 e pegamos 2º com uma diferença de 0,33 de ponto do 1º, e também em 2009 no Nacional Brasileiro ficando em 4º lugar tambem com uma difereça de 0,33 de ponto do 3º colocado............ESSA FOI A PIOR................
Pra amenisar o cenario do fundo foi eu quem pintei!!!!!!!!rsrsrsr

Alline Machado em "ALICE"



"Enfrente seus Demônios Alice, enfrente seus demônios"

Não temo a morte
Prefira esse fato inelutável, ao outro que foi imposto.
O que é a vida????
Algo que me confiaram sem me consultar,
E que restituirei com indiferença.......

“Enfrente seus Demônios Alice, enfrente seus demônios”

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mais uma Ícone em referência as Teatro Brasileiro


Bibi Ferreira

O início
Fez sua estréia teatral aos 24 dias de vida, na peça Manhãs de Sol, de autoria de Oduvaldo Vianna, substituindo uma boneca que desaparecera pouco antes do início do espetáculo. Logo após os pais se separaram e Bibi passou a viver com a mãe, que foi trabalhar na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola. Seu primeiro idioma, até os quatro anos, foi o espanhol. O idioma português e o grande amor pela ópera ela viria a aprender com o pai.

De volta ao Brasil, tornou-se a atriz mirim mais festejada do Rio de Janeiro. Entrou para o Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde permaneceu por longo tempo, até estrear na companhia do pai. Aos nove anos teve negada a matrícula no Colégio Sion, em Laranjeiras, por ser filha de um ator de teatro. Completou o curso secundário no Colégio Anglo Americano e aperfeiçoou os estudos de balé em Buenos Aires, no Teatro Colón.

Sua estréia profissional nos palcos aconteceu em 1941, quando interpretou "Mirandolina", na peça La locandiera. Em 1944, montou sua própria companhia teatral, reunindo alguns dos nomes mais importantes do teatro brasileiro, como Cacilda Becker, Maria Della Costa e a diretora Henriette Morineau. Pouco mais tarde, foi para Portugal, onde dirigiu peças durante quatro anos, com grande sucesso.

Década de 1960
Na década de 60, vieram os sucessos dos musicais, como Minha Querida Dama (My Fair Lady), estrelado por Bibi e Paulo Autran. Nessa época atuou também em musicais de teatro e televisão. Em 1960, iniciou a apresentação na TV Excelsior de São Paulo , de um programa ao vivo, que durante dois anos levou à televisão os maiores nomes do teatro.

Década de 1970
Bibi Ferreira participou, atuando ou dirigindo, de alguns dos grandes espetáculos teatrais e musicais montados no Brasil. Em 1970, dirigiu Brasileiro, Profissão: Esperança, de Paulo Pontes (foi numa das versões desse espetáculo que pela primeira vez dirigiu a cantora Maria Bethânia, na outra versão dirigiu Clara Nunes); em 1972, atuou em O Homem de La Mancha ao lado de Paulo Autran, com tradução de Paulo Pontes e Flávio Rangel, além das verões de Chico Buarque e Ruy Guerra para as canções; em 1975, participou de Gota d'Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes; em 1976, dirigiu Walmor Chagas, Marília Pêra, Marco Nanini e 50 artistas em Deus Lhe Pague, de Joracy Camargo.

Década de 1980
Na década de 1980, dirigiu de textos comerciais a peças de dramaturgia sofisticada, de musicais de grande porte a dramas intimistas. Em 1980, dirigiu Toalhas Quentes, de Marc Camoletti; em 1981, Um Rubi no Umbigo, de Ferreira Gullar, e Calúnia, de Lillian Hellman. No mesmo ano, com sua produção e direção, estreou O Melhor dos Pecados, de Sérgio Viotti, promovendo a volta aos palcos de Dulcina de Moraes, após vinte anos de ausência. Em 1983 voltou aos palcos com Piaf, a Vida de uma Estrela da Canção, espetáculo de grande sucesso de público e crítica. Por sua atuação recebeu os prêmios Mambembe e Molière, em 1984 e, no ano seguinte, da Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (APETESP) e Governador do Estado. O espetáculo, que fez muitas viagens, permaneceu seis anos em cartaz e, em quatro anos, atingiu um milhão de espectadores, incluindo uma temporada em Portugal, com atores portugueses no elenco.

Dirigiu ainda inúmeros programas de televisão e shows de artistas da música popular brasileira, como Maria Bethânia nos anos 70 e 80.

Década de 1990
Nos anos 90, Bibi Ferreira reviveu seus maiores sucessos, remontando Brasileiro, Profissão: Esperança e fazendo um espetáculo em que cantava canções e contava histórias de Piaf. Em Bibi in Concert, comemorou 50 anos de carreira e, depois de anos de temporada, fez o Bibi in Concert 2. Em 1996 recebeu o Prêmio Sharp de Teatro. Encenou Roque Santeiro, de Dias Gomes, em versão musical. Em 1999, dirigiu pela primeira vez uma ópera, Carmen de Georges Bizet.

Década de 2000
No ano de 2001, Bibi estréia no Rio de Janeiro o espetáculo Bibi Vive Amália, no qual contava e cantava a vida da grande fadista portuguesa Amália Rodrigues. EM 2003 dirigiu Antonio Fagundes em Sete Minutos. Em 2004, lançou CD e DVD do show Bibi Canta Piaf, em que a artista interpretava a cantora francesa Edith Piaf. Em outubro de 2005, Bibi Ferreira estreou o show Bibi in Concert III - Pop, em São Paulo.

Em 2007 Bibi voltou ao teatro de prosa em Às favas com os escrúpulos, de autoria de Juca de Oliveira e dirigida por Jô Soares.

Em 2009, em pleno Ano da França no Brasil, voltou ao palco do Maison de France para uma curtíssima temporada de "Bibi canta e conta Piaf", do alto dos 87 anos, quando cantou Piaf e La Marseillaise, além do Chant des partisans.

Alline Machado em "Trem da História"


Abaixo a Ditadura! Abaixo a Ditadura!!!"A realidade se despiu baby"

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Cagadas de Palco

1º Cagada
Bom se tratando de Alline Machado, vão ler muiitasssssssss rsrsrsrsrsr mais em fim faz parte!!!!!
Minha primeira Cagada em cima do palco foi a alguns anos atrás, era minha primeira apresentação de verdade, no palco do municipal da cidade, eu tava eufórica!!!!! A peça chama o "Trem da Historia", e tratava sobre a ditadura militar no Brasil, e nos vestíamos como se estivéssemos na própria época, eu era uma Hippie de saia ate o pé roxa e uma camisa branca, bem "Hiponga" e me lembro como se fosse hoje, a peça era muito dinâmica e interagia com a platéia, e uma da cenas nós descíamos para platéia e fazia uma guerra de JORNAIS, que simbolizava o bombardeio da mídia em cima do povo, era um Barato!!!!!!!! um tremendo corre corre com a platéia no meio e eu com uma saia ATE O PÉ..... dá pra imaginar o que aconteceu né???? CHÃO!!!!!!!!! tropecei em um degrau que não vi e fui.....minha família tava bem na frente eles já conhecem e só faltou fazer o coral HUUUUUUUU..... eu apesar de muito sem graça levantei rápido de forma "cênica", como se fosse uma hippie fugindo da policia...kkkkkkkk Bom, colar colou, porque todo mundo achou que fazia parte mas até eu saber disso fui pra coxia e desabei!!!! Tremia, chorava, me xingava e tinha medo mais muitoooooo de voltar lá...... mais uma pessoa chegou e disse "o mais difícil você fez, levantou e segurou a peça de novo, agora volta la e termina" voltei e terminei e todos aplaudiram e gostaram. Senti a melhor sensação do mundo mas ela já é outra parte desse blog..............

Alline Machado em Valsa nº06


"....Então o assassino veio pela as contas..E que mais meu Deus! Não havia mais ninguém na sala só nós dois. Ele pedia "mais, mais ,mais forte." e ela ia tocando não ia parar nunca então o assassino cravou o punhal nas costas da moça. Gritou?? Gritou sim , mais não deu muito confiança a morte porque ia tocando mais e mais ate que a cabeça desabou sobre o teclado...."

A verdade

“Teatro é envolver o público na ideia, como se aquele momento fosse único e inexplicável, podendo ate ele mesmo (o público ) se sentir na história. É uma mentira de verdade, só que bem planejada e ensaiada. Uma bela mentira.”

Tutty

“Fui escolhida pelo teatro e, desde então, não sei fazer outra coisa.”

Um Ícone em referencia do Teabro Brasileiro!!!


Foi a primeira atriz contratada pela recém-criada TV Tupi do Rio de Janeiro, em 1951. Na emissora, entre 1951 e 1953, participou de cerca de 80 peças, exibidas nos programas Retrospectiva do teatro universal e Retrospectiva do teatro brasileiro. Sob a direção de Jacy Campos, Chianca de Garcia e Olavo de Barros, atuou ao lado de Paulo Porto, Heloísa Helena, Grande Otelo, Fregolente e Colé. Participou também de programas policiais escritos por Jacy Campos e Amaral Neto.

No teatro, Fernanda Montenegro ganhou o prêmio de atriz revelação da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, em 1952, por seu trabalho nas peças Está lá fora um inspetor, de J.B. Priestley, e Loucuras do Imperador, de Paulo Magalhães. Ainda na década de 1950, fez parte da Companhia Maria Della Costa e do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC).

Entre 1953 e 1955, a atriz participou de diversos teleteatros na TV Tupi de São Paulo, apresentados no programa Grande teatro Tupi. De volta à Tupi carioca, atuou em mais de 160 peças apresentadas naquele programa de 1956 a 1965. Em 1959, formou sua própria companhia teatral, a Companhia dos Sete, com Sérgio Britto, Ítalo Rossi, Gianni Ratto, Luciana Petruccelli, Alfredo Souto de Almeida e Fernando Torres. A atriz é considerada uma das grandes damas do teatro brasileiro, tendo recebido diversos prêmios ao longo da carreira, por espetáculos como A moratória (1955), de Jorge Andrade; Nossa vida com papai (1956); Vestir os nus (1958); O mambembe (1959), com direção de Gianni Ratto; Mary, Mary (1963), dirigido por Adolfo Celi; Mirandolina (1964), de Carlo Goldoni; A mulher de todos nós] (1966), dirigida pelo marido, Fernando Torres; As lágrimas amargas de Petra von Kant (1982); Dona doida, um interlúdio (1987), entre muitas outras peças.

Em 1963, contratada pela TV Rio, atuou nas novelas Pouco amor não é amor e A morta sem espelho, ambas de Nelson Rodrigues, com direção de Fernando Torres e Sérgio Britto, respectivamente. Em 1964, fez mais duas novelas dirigidas por Sérgio Britto: Vitória e Sonho de amor, esta última uma adaptação feita por Nelson Rodrigues do romance O tronco do ipê, de José de Alencar, produzida pela TV Rio e exibida também em São Paulo pela TV Record.

Em 1965, na recém-criada TV Globo, Fernanda Montenegro participou do programa 4 no Teatro, que apresentou uma série de teleteatros sob a direção de Sérgio Britto. Em sua estréia na emissora, a atriz atuou nas peças Massacre, de Emanuel Robles, e As três faces de Eva, de Janete Clair.

No ano seguinte, na TV Tupi, interpretou a personagem Amália, na novela Calúnia, de Talma de Oliveira. Em 1967, estreou na TV Excelsior como Lisa, em Redenção, novela de Raimundo Lopes. Dirigida por Reynaldo Boury e Waldemar de Moraes, Redenção foi um grande sucesso, atingindo 596 capítulos e se tornando um marco na história das telenovelas brasileiras.

Ainda na TV Excelsior, em 1968, Fernanda Montenegro viveu a Cândida em A muralha, adaptação de Ivani Ribeiro da obra de Dinah Silveira de Queiroz. Com direção de Sérgio Britto e Gonzaga Blota, a novela foi considerada uma superprodução em sua época. Na mesma emissora, em 1969, a atriz viveu a personagem Júlia Camargo, de Sangue do meu sangue, escrita por Vicente Sesso, quando foi novamente dirigida por Sérgio Britto.

Fernanda Montenegro deixou a TV Excelsior em 1970 e manteve-se afastada da televisão durante nove anos, intervalo quebrado apenas pela realização de dois trabalhos: o teleteatro A Cotovia, de Jean Anouilh, para a TV Tupi, em 1971, e um Caso Especial da TV Globo, em 1973. Este Caso especial estrelado pela atriz era uma adaptação da tragédia Medéia, de Eurípedes, feita por Oduvaldo Vianna Filho. Levado ao ar no mesmo dia e horário da estréia do programa do Chacrinha na TV Tupi, o especial da TV Globo surpreendeu conseguindo 20 pontos de vantagem sobre o concorrente, segundo as pesquisas do Ibope.

Ainda na década de 1970, a atriz integrou o elenco da novela Cara a cara (1979), de Vicente Sesso, na TV Bandeirantes. Na trama, dirigida por Jardel Mello e Arlindo Barreto, a atriz viveu a personagem Ingrid Von Herbert, egressa de um campo de concentração nazista.

Fernanda Montenegro estreou em novelas da TV Globo em 1981, em Baila comigo, de Manoel Carlos. Sua personagem, Sílvia Toledo Fernandes, foi escrita especialmente para a atriz, que foi dirigida por Roberto Talma e Paulo Ubiratan. No mesmo ano, viveu a milionária Chica Newman de Brilhante, novela de Gilberto Braga. Na trama, Luísa (Vera Fischer) é escolhida por Chica Newman para se casar com seu filho Ignácio (Dennis Carvalho), que é homossexual. Mas a moça acaba se envolvendo com Paulo César (Tarcísio Meira), homem de origem humilde, casado com Isabel (Renée de Vielmond), filha de Chica.

Em 1983, Fernanda Montenegro protagonizou cenas hilariantes ao lado de Paulo Autran, como os primos Charlô e Otávio de Guerra dos Sexos, novela escrita por Sílvio de Abreu e dirigida por Jorge Fernando e Guel Arraes. Obrigados a conviver na mesma casa e na mesma empresa devido ao testamento de um tio, os dois empreendiam "batalhas" diárias, numa verdadeira guerra. A censura impôs mudanças em personagens, diálogos e cenas. Ainda assim, a novela foi um sucesso e recebeu diversos prêmios da Associação Paulista de Críticos de Arte, entre eles o de melhor atriz para Fernanda Montenegro.

Em 1986, a atriz participou de Cambalacho, outra comédia de Silvio de Abreu, dirigida por Jorge Fernando. Como o título sugere, o ponto de partida da trama eram os trambiques armados por Leonarda Furtado, a "Naná", personagem de Fernanda Montenegro, e Jerônimo Machado, o "Gegê", interpretado por Gianfrancesco Guarnieri.

Quatro anos depois, Fernanda Montenegro fez uma participação especial, no papel de Salomé, em Rainha da Sucata, novela de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e José Antônio de Souza. Ainda em 1990, interpretou a Vó Manuela na minissérie Riacho doce, de Aguinaldo Silva e Ana Maria Moretzsohn. A minissérie se passa em uma cidade do nordeste liderada por Vó Manuela, uma mulher mística e poderosa que exerce total domínio sobre seu neto Nô (Carlos Alberto Riccelli).

Em 1991, na novela O dono do mundo, de Gilberto Braga, Fernanda Montenegro foi Olga Portela, uma requintada cafetina que, apesar de picareta, conquistou a simpatia do público. Dois anos depois, apresentou uma atuação marcante como Jacutinga, a dona de um bordel no interior da Bahia, na primeira fase da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa. Ainda em 1993, participou – como Madalena Moraes – da novela O mapa da mina, a última de Cassiano Gabus Mendes.

Em 1994, como Quitéria Campolargo, a atriz integrou o elenco estelar de Incidente em Antares, que reuniu nomes como Marília Pêra, Regina Duarte, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo Goulart, Nicette Bruno, Flávio Migliaccio, Betty Faria e Diogo Vilela. A minissérie era uma adaptação de Nelson Nadotti e Charles Peixoto do livro homônimo de Érico Veríssimo.

Em seguida, em 1997, Fernanda Montenegro viveu o papel-título de Zazá, novela de Lauro César Muniz. Sua personagem é uma mulher idealista, que tenta buscar uma solução para a vida medíocre dos sete filhos, ao mesmo tempo em que enfrenta várias adversidades para fazer seu projeto de avião atômico – o BR-15 – sair do papel, e provar que não é louca quando afirma ser filha de Santos Dumont.

Em 1999, por sua atuação no filme Central do Brasil, de Walter Salles, foi a primeira artista brasileira a ser indicada para o Óscar de melhor atriz. Um ano antes, ainda por sua atuação naquele filme, recebeu o Urso de Prata do Festival de Berlim.

Ainda em 1999, a atriz fez o papel de Nossa Senhora na minissérie O Auto da Compadecida, adaptação da premiada peça de Ariano Suassuna feita por Guel Arraes, Adriana Falcão e João Falcão, e transformada em filme no ano seguinte. Em 2001, viveu a Lulu de Luxemburgo de As filhas da mãe, de Silvio de Abreu, Alcides Nogueira e Bosco Brasil.

Fernanda Montenegro participou da primeira fase de Esperança (2002), novela de Benedito Ruy Barbosa, em que fez o papel da italiana Luiza, a avó da protagonista Maria, interpretada por Priscila Fantin. Em 2005, na premiada minissérie Hoje é dia de Maria, dirigida por Luiz Fernando Carvalho, a atriz interpretou a madrasta, voltando a atuar na segunda jornada da série como Dona Cabeça, narradora da trama. Em 2006, brilhou na novela Belíssima como a vilã Bia Falcão, matriarca da família Assumpção. A trama de Silvio de Abreu prendeu a atenção dos telespectadores até o último capítulo, quando a personagem de Fernanda Montenegro, em vez de receber a esperada punição, terminou numa suíte em Paris ao lado do jovem Matheus (Cauã Reymond). Um de seus mais recentes trabalhos na TV Globo foi a minissérie Queridos amigos (2008), de Maria Adelaide Amaral, como intérprete de Iraci.

Ao longo de sua trajetória profissional, Fernanda Montenegro recebeu prêmios importantes por seus trabalhos tanto no teatro quanto no cinema. Em 1985, foi convidada pelo então presidente José Sarney para ocupar o Ministério da Cultura, mas recusou. Em 1999, foi condecorada com a maior comenda que um brasileiro pode receber do presidente da República, a Ordem Nacional do Mérito Gran Cruz, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras". Na época, uma exposição realizada no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro, comemorou os 50 anos de carreira da atriz. Em 2004, aos 75 anos, recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Tribeca, em Nova Iorque.

Entre os filmes em que atuou no cinema estão A Falecida (1964) e Eles não usam black-tie (1980), ambos de Leon Hirszman. E, mais recentemente, Olga, de Jayme Monjardim, onde interpretou Leocádia Prestes, mãe do líder comunista Luís Carlos Prestes; Redentor (2004), dirigido por seu filho, Cláudio Torres; Casa de areia (2005), filme dirigido pelo genro Andrucha Waddington, marido de sua filha, a atriz Fernanda Torres; e O amor nos tempos do cólera (Love in the time of cholera), de Mike Newell, lançado em 2007, onde fez a personagem Tránsito Ariza, mãe do personagem do ator espanhol Javier Bardem.

Sugestão de uma "Boa Pedida" pra Leitura



Ana Lúcia Vieira de Andrade, professora doutora em Estudos Hispânicos pela McGill University, com especialidade em Teatro Brasileiro, que atuou profissionalmente no Programa de Pós-Graduação em Teatro da UNIRIO como professora e pesquisadora de 2003 a 2007, em parceria com Ana Maria Bulhões de Carvalho, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Teatro da UNIRIO.

Pois é, mais de um ano depois o livro A Mulher e o teatro brasileiro do século XX vai - finalmente! - será lançado na próxima terça, dia 25 de novembro, no Espaço Cultural Furnas (Rua Real Grandeza, 219 - Botafogo) e, esta que vos escreve está a caminho do Rio de Janeiro para a noite de autógrafos. Afinal, não sou - ainda! - uma fera, mas como sempre gostei de estar entre elas, para exercitar minha vocação de aprendiz, integro o time de autores do livro.

Com o objetivo principal de discutir o lugar da mulher no teatro brasileiro como empresária, dramaturga, encenadora e atriz, a fim de estabelecer a relevância do papel de nomes como Bibi Ferreira, Dercy Gonçalves, Tonia Carrero, Cacilda Becker, Maria Della Costa, Dulcina de Moraes, Fernanda Montenegro, Bia Lessa, Marília Pêra e outros para a cena e a cultura nacionais, o livro busca explicitar a contribuição de cada uma dessas personalidades para o desenvolvimento do teatro moderno no Brasil do século XX.

Segundo Ana Lúcia, "é um projeto que busca valorizar os ícones femininos que ajudaram a escrever a história dos nossos palcos através de um mergulho em suas biografias, carreiras e no tipo de intervenção estética proposta por cada uma delas

No mesmo Espaço Furnas Cultural já está aberta, desde o dia 6 de novembro, uma exposição com o mesmo título do livro. A exposição reúne imagens que vão, cronologicamente, dos primeiros anos do século XX até a década de 1990, apresentando, também, em vídeo digital, algumas das performances femininas mais memoráveis da cena brasileira. Imperdível os vídeos de Bibi Ferreira em Gota d'água e de Fernanda Montenegro em As lágrimas amargas de Petra Von Kant.
Bibi Ferreira com 18 anos.


Já o livro, editado pela Hucitec e realizado com verba do MEC através da Fundação CAPES, é composto por entrevistas, artigos e depoimentos e conta com os seguintes colaboradores: Sérgio Britto, que escreve sobre Fernanda Montenegro; Maria Thereza Vargas, sobre Cacilda Becker e Tônia Carrero; André Valli, sobre Marília Pêra; Deolinda Vilhena, sobre Bibi Ferreira; Tania Brandão sobre Maria Della Costa; Virgínia Namur sobre Dercy Gonçalves; Sérgio Fonta sobre Dulcina de Moraes; Angela Reis sobre Eva Todor.

Some-se a esses textos os depoimentos de Leilah Assunção, Consuelo de Castro e Maria Adelaide Amaral em entrevista concedida a Ana Lúcia Vieira de Andrade; entrevista de Bia Lessa concedida a Flora Sussekind; depoimento de Maria Helena Kühner; entrevista de Inês Cardoso com Lúcia Coelho (criadora de teatro de bonecos); texto de Inês Cardoso sobre o teatro de Maria Clara Machado; texto de Cláudia Braga sobre Bárbara Heliodora; texto de Marise Rodrigues sobre Maria Jacintha.

Fernandinha Montinegro.

Detalhe: os colaboradores são, em sua maioria, doutores em teatro que escreveram dissertações, teses ou trabalhos mais vastos sobre as personalidades que analisam.


Marília Pêra e Nestor de Montemar em Onde canta o sábia (1966)


Além do livro e da exposição o projeto A Mulher e o teatro brasileiro do século XX envolve, também, o lançamento de um documentário intitulado Virgínia Lane e o Teatro de Revista Carioca.

O documentário é um trabalho de cunho histórico, de resgate da nossa memória artística e cultural, no qual se discute temas como o surgimento das revistas, sua construção como gênero, a relação da mulher com esse tipo de teatro, a censura getulista, o cinema da época, os artistas da revista e a trajetória da vedete Virgínia Lane nos palcos do Rio de Janeiro e do Brasil entre as décadas de 1930 e 1960.

As atividades do dia 25 de novembro no Espaço Cultural de Furnas terão início às 18h com a exibição do documentário, em seguida haverá uma mesa-redonda da qual participarão Leilah Assunção, Consuelo de Castro, Maria Thereza Vargas e esta colunista de vocês. Para encerrar a festa a noite de autógrafos, com direito a um coquetelzinho básico que ninguém é de ferro.
Marilia Pera.

Quando mandei um convite para meu amigo Sérgio Farias, ele não perdeu a "deixa" e fez a observação seguinte - diga-se de passagem mais do que pertinente:

- Note-se que, como é usual, usa-se o termo teatro brasileiro para se falar do teatro que se faz no Rio e São Paulo... importante estimular a pesquisa e a escrita sobre o teatro que se faz em outras paragens.

Aproveito meu espaço em Terra Magazine para sugerir, publicamente, a Ana Lúcia Vieira de Andrade que o segundo volume de A Mulher e o teatro brasileiro do século XX inclua algumas atrizes importantes de outros estados. Só assim, nos aperfeiçoando a cada edição, a cada dia, poderemos escrever a verdadeira história do Teatro Brasileiro, mesmo sabendo, que apesar de todos os nossos esforços, ela jamais estará integralmente escrita.

Mas podemos fazer a nossa parte. Espero encontrar no Rio todos os meus amigos queridos e os que não puderem ir ao nosso encontro no Espaço Cultural Furnas podem, e devem, procurar A Mulher e o teatro brasileiro no século XX nas boas casas do ramo, excelente presente de Natal para mães, pais, avós, avôs, filhos, netos. Afinal conhecer a história dos que fizeram esse país é conhecer melhor a sua própria história...

Coisas

"Existem coisas na vida que simplesmente acontecem, não tem explicação", isso é o que me move hoje e me faz lidar melhor com determinadas situações............

Sonhos meus ja conquistados!!!!!!!!!!!!






Sou aquela que diz SIM, quando vc esperava um NÃO.
Aquela que sempre esta A FRENTE, quando vc queria q estivesse ATRAZ.
Aquela que sempre esta ALI, mesmo quando não resta mais ninguém.
Aquela que sempre consegue BRILHAR, nem que seja com um sorriso, mesmo quando tudo esta ESCURO.
Sou aquela que ainda tem o MUNDO pra conquistar, mesmo que MUITOS NÃO ACREDITEM........

SOU SIMPLES ASSIM

William Shakespeare


Como dizia um grande mestre
"O FUTURO PERTENCE A AQUELES QUE ACREDITAM NA BELEZA DE SEUS SONHOS"

Essa é a mais pura verdade!!!!!!!!!!!!!!!

Origens da arte teatral



O antigo teatro de Delfos (Grécia).Existem várias teorias sobre a origem do teatro. Segundo Brockett, nenhuma delas pode ser comprovada, pois existem poucas evidencia e mais especulações. Antropologistas ao final do século XIX e no início do XX, elaboraram a hipótese de que este teria surgido a partir dos rituais primitivos (History of Theatre. Allyn e Bacon 1995 pg. 1), outra hipótese seria o surgimento a partir da contação de histórias, do desenvolvimento de danças, jogos, imitações. Os rituais na história da humanidade começam por volta de 30.000 anos atrás.

O primeiro evento com diálogos registrado foi uma apresentação anual de peças sagradas no Antigo Egito do mito de Osiris e Isis, por volta de 2500 AC (Staton e Banham 1996 pg. 241), que conta a história da morte e ressureição de Osiris e a coroação de Horus ( Brockett, pg. 9). A palavra 'teatro' e o conceito de teatro, como algo independente da religião, só surgiram na Grécia de Psístrato (560-510AC), tirano ateniense que estabeleceu uma dinâmica de produção para a tragédia e que possibilitou o desenvolvimento das especificidades dessa modalidade. As representações mais conhecidas e a primeira teorização sobre teatro vieram dos antigos gregos, sendo a primeira obra escrita de que se tem notícia, a Poética de Aristóteles.

Aristóteles afirma que a tragédia surgiu de improvisações feitas pelos chefes dos ditirambos, um hino cantado e dançado em honra a Dioniso, o deus grego da fertilidade e do do vinho. O ditirambo, como descreve Brockett, provavelmente consistia de uma história improvisada cantada pelo líder do coro e um refrão tradicional, cantado pelo coro. Este foi transformado em uma "composição literária" por Arion (625-585AC), o primeiro a registrar por escrito ditirambos e dar a eles títulos.

As formas teatrais orientais foram registradas por volta do ano 1000 AC, com o drama sanscrito do antigo teatro Indu. O que poderíamos considerar como 'teatro chinês' também data da mesma época, enquanto as formas teatrais japonesas Kabuki, Nô e Kyogen têm registros apenas no século XVII DC.