sexta-feira, 19 de março de 2010

Mestres de Alline Machado

Alline Machado

Wilson Caetano
Jorge Amarob
Marcelo Ortega

segunda-feira, 8 de março de 2010

Alline Machado em "As glorias de Nelson"

Essa apresentação era para ter sido uma montagem com varias esquets com peças de Nelson Rodrigues em uma noite dedicada ao próprio, mas, infelizmente essa apresentação não saio das fotos..... porem fotos que me orgulho muito de ter feito, ao lado de uma pessoa que pra mim, merece todo meu Respeito e Admiração Sr Lazaro Da Cunha, que representava o saudoso Nelson Rodrigues e eu nas fotos era sua imaginação criando "Asas" na concepção de mais uma de suas "Glorinhas" da vida.............DIGA SE DE PASAGEM UMA BELA MONTAGEM!!!!!!!!!!!E eu ainda bem menininha, RSRSRSR Isso ja faz um bommmm tempo!!!!!

domingo, 7 de março de 2010

Uma Ícone em referência ao Teatro Brasileiro pouco comentada!!!


Dulcina de Morais (Valença RJ 1908 - Brasília DF 1996). Atriz. Intérprete de marcado estilo próprio, sobretudo no gesto e no rosto, e de temperamento mais propício à comédia, Dulcina atravessa cinco décadas de montagens sucessivas, três delas à frente de sua companhia, tornando-se um "monstro sagrado" do teatro brasileiro. Na década de 50 cria a Fundação Nacional de Teatro, uma das primeiras escolas de formação em teatro no país.

Filha dos atores Conchita e Átila de Morais, Dulcina toma parte em representações da companhia mambembe dos pais ainda bebê. A carreira de atriz começa na década de 20, quando assina seu primeiro contrato, com a Companhia Brasileira de Comédia, de Viriato Corrêa. Aos 17 anos, entra para a empresa teatral de Leopoldo Fróes, a mais importante do início do século. Já no começo de carreira, seu desempenho chama a atenção do público e da imprensa, que o define como uma vocação inata. Ao mesmo tempo em que é elogiada pela sinceridade, pela naturalidade e pelo temperamento vivaz, recebe restrições a seus excessos, sua falta de domínio do rosto e dos gestos, incapazes de comedimento.

Em 1934, funda com o marido, o ator Odilon Azevedo, a companhia Dulcina-Odilon. No mesmo ano, protagoniza Amor, de Oduvaldo Vianna. O autor se encarrega da orientação artística da montagem e promove uma lapidação na interpretação da atriz que a faz, segundo o crítico Mário Nunes, transformar seu nervosismo em expressividade e, dessa forma, atingir "a posição mais alta que no nosso meio uma atriz pode alcançar".1

O sucesso da atriz atinge as camadas mais altas da sociedade e Dulcina faz moda: os vestidos que usa em cena servem como modelo para o público feminino. Ganha medalha do mérito da Associação Brasileira de Críticos Teatrais, ABCT, como melhor atriz do ano de 1939 pelo conjunto de trabalhos.

Em 1945, a montagem de Chuva, de John Colton e Clemence Randolph, tem apoio e subvenção do ministro Capanema para uma temporada oficial no Teatro Municipal. O espetáculo se torna um marco em sua carreira, na medida em que se mostra engajado na modernização teatral - principalmente pela idéia de conjunto em que se baseia. A crítica considera o papel de Sadie Thompson um dos melhores da carreira da atriz. Um dos aspectos que mais impressiona o público é a chuva, que durante os três atos cai sem parar no palco. Em viagem ao exterior, Dulcina merece destaque na imprensa espanhola e Chuva se torna o carro-chefe da companhia, fazendo parte de seu repertório durante 15 anos. Na remontagem de 1953, a revista Anhembi publica que "Chuva está para os nossos velhos grupos profissionais como Vestido de Noiva está para os novos",2 em função da técnica e do equilíbrio que caracterizava a montagem.

Em 1949, ganha novamente o Prêmio ABCT, mas agora como melhor direção por Mulheres, de Claire Boothe.

Em 1952, Dulcina já é a "primeira atriz do teatro brasileiro".3 Volta a ser criticada pela interpretação desmedida em A Doce Inimiga, de André-Paul Antoine, 1953, ano em que ganha o Prêmio Municipal de Teatro de melhor direção por O Imperador Galante, de Raimundo Magalhães Junior.

No final dos anos 50, convencida da necessidade de revestir a profissão de ator de uma preparação técnica, a atriz investe o dinheiro poupado ao longo da carreira na criação da Fundação Brasileira de Teatro, FBT, que realiza cursos e espetáculos. Em 1972, transfere-se com sua fundação para a capital federal.

Dulcina só retorna ao palco carioca em 1981, a convite de Bibi Ferreira, que a dirige em O Melhor dos Pecados, de Sérgio Viotti, escrito especialmente para a atriz. O espetáculo se inicia com uma citação de Chuva: ao se apagarem as luzes, ouve-se a gargalhada da atriz na coxia - o que faz o público, na estréia, ovacionar vivamente, em sinal de reconhecimento. Ganha o Prêmio Molière Especial. O crítico Yan Michalski, identificando que toda a razão de ser do espetáculo estava no retorno e na homenagem a Dulcina, a define como "monstro sagrado", termo que identificava os grandes atores, capazes de unir carisma e técnica numa interpretação pessoal. No texto, o crítico define o estilo da atriz: "O instrumental de que Dulcina dispõe, particularmente no gênero da comédia ligeira e sofisticada, sempre foi admirável: ela domina o desenho do gesto com precisão milimétrica, desloca-se pelo palco com uma elegância toda pessoal, dispõe de uma gama bem definida de recursos faciais, elaborou uma musicalidade de inflexões inconfundível, e sobretudo controla à perfeição esse trunfo misterioso - mas eminentemente técnico - chamado 'tempo da comédia'."

quinta-feira, 4 de março de 2010

Mais uma Bela Ícone em referência ao Teatro Brasileiro



Estreou profissionalmente no palco do Teatro Copacabana, no Rio de Janeiro, em 1949, na companhia de Fernando de Barros, fazendo, ao lado de Paulo Autran e sob a direção de Silveira Sampaio, "Um Deus Dormiu Lá em Casa" (Anfitrião), de Guilherme Figueiredo, já angariando prêmio de atriz revelação pela Associação de Críticos Cariocas, e chamando logo a atenção pela sua beleza e malícia. Seguiu-se em 1950, na mesma companhia, e com direção de Ziembinski, "Amanhã, Se Não Chover", de Henrique Pongetti.

Foi, então, contratada pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde fez “Tico-tico no fubá” e “É Proibido Beijar” .

Em 1951, Tônia Carrero mudou-se para São Paulo, contratada pela Companhia Cinematográfica Vera Cruz; vindo a estrear no Teatro Brasileiro de Comédia, TBC, em 1953, obtendo sucesso pessoal, sob a direção de Adolfo Celi, em "Uma Certa Cabana", de André Roussin.



Sua curta trajetória no TBC incluiu participações em: "Uma Mulher do Outro Mundo", de Noel Coward, novamente dirigida por Celi, 1954; no mesmo ano, "Negócios de Estado", de Louis Verneuil e no papel-título em "Cândida", de Bernard Shaw, ambas direções de Ziembinski; e "Santa Marta Fabril S. A.", de Abílio Pereira de Almeida, mais uma encenação de Adolfo Celi.

Desligou-se da companhia paulista para fundar no Rio de Janeiro, junto a Adolfo Celi, agora seu marido, e o seu grande amigo Paulo Autran, a Companhia Tônia-Celi-Autran, CTCA, que estreou em 1956 com "Otelo", de William Shakespeare, em que Tônia Carrero fez uma elogiada Desdêmona. Na empresa da qual era sócia, Tônia protagonizou grande parte das produções, o que lhe permitiu, no contato com um repertório eclético, ir amadurecendo o seu ofício. Sob a direção de Celi, atuou, entre outras, em: "A Viúva Astuciosa", de Carlo Goldoni, "Entre Quatro Paredes" (Huis Clos), de Jean-Paul Sartre, ambas de 1956; "Frankel", de Antônio Callado, 1957; "Calúnia", de Lillian Hellman, 1958.



Em 1960, recebeu o Prêmio Governador do Estado de São Paulo de melhor atriz por "Seis Personages à Procura de Um Autor", de Luigi Pirandello, estreado no ano anterior.

Em 1965, sem a estrutura da CTCA, sem a presença de Adolfo Celi, que havia guiado e impulsionado a sua carreira, Tônia Carrero criou a sua própria empresa, a Companhia Tônia Carrero, que não é mais um conjunto estável, mas uma firma que viabilizará as esporádicas montagens protagonizadas pela estrela. Interpretou com graça, ao lado de Paulo Autran, "A Dama do Maxim's", de Georges Feydeau; agora dirigida por outro diretor italiano, Gianni Ratto, 1965.

Em 1968, alcança um ponto alto em sua carreira, com a patética Neusa Suely, personagem principal de "Navalha na Carne", de Plínio Marcos. Sob a vigorosa direção de Fauzi Arap, artista que muito a influenciou nessa fase, Tônia despe-se da sua proverbial beleza e elegância, para mergulhar fundo no sofrimento e nas humilhações de uma miserável prostituta, levando os prêmios Molière e Associação de Críticos Cariocas.



Tonia Carreiro.....
Em 1970, Tônia Carrero voltou a ser dirigida por Fauzi, experimentando, em companhia de Paulo Autran, um drástico insucesso em uma montagem de "Macbeth", de William Shakespeare.

Em 1971, ela interpretou a Nora de "Casa de Bonecas", de Henrik Ibsen, sob a direção do seu filho Cecil Thiré. Ainda com ele, em 1974, comemorou seus 25 anos de teatro com o grande sucesso comercial de "Constantina", de Somerset Maugham. Protagonizou "Doce Pássaro da Juventude", de Tennessee Williams, com direção de Flávio Rangel, 1976. Dirigida por Antunes Filho, fez a pesonagem Marta de "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?", de Edward Albee, 1978. Com direção de Adolfo Celi, em visita ao Rio de Janeiro, fez a comédia "Teu Nome É Mulher", de Marcel Mithois, 1979. Protagonizou "A Volta Por Cima", texto e direção de Domingos de Oliveira, em 1982.

Voltou a contracenar com Paulo Autran, e sob a direção deste, no árduo texto de Marguerite Duras, "A Amante Inglesa". Interpretou em 1984, com êxito de bilheteria, o papel de Sarah Bernhardt, em "A Divina Sarah", de John Murrel, direção de João Bethencourt.

A partir de 1986, Tônia Carrero parece mudar radicalmente os rumos de sua carreira, deixando de investir em clássicos e textos de resultado garantido, para correr o risco na produção e na interpretação de textos modernos, com encenadores de linguagem investigativa. Sua interpretação surpreendeu o público e crítica em "Quartett", de Heiner Müller, dirigida por Gerald Thomas, que ela conheceu na Off-off Brodway, em Nova York, e trouxe para o Rio de Janeiro, recebendo o Molière de melhor atriz.

Em 1989, sob a direção de Marcio Aurelio, comemorou 40 anos de carreira encenando um solo: vivendo Zelda Fitzgerald em "Esta Valsa é Minha", de William Luce, Tônia mostrou agilidade movimentando-se coreograficamente entre tapadeiras móveis no palco do Teatro Glória.




Em 1990, reencontrando o parceiro de cena Paulo Autran, aventurou-se em "Mundo, Vasto Mundo", uma coletânea de textos de Carlos Drummond de Andrade.


Na TV, Tônia Carrero estreou em “Sangue do meu Sangue”. Fez também as novelas “Pigmaleão 70”, “O Cafona”, “Primeiro Amor”, “Louco Amor”, “Água Viva”, “Sassaricando”, “Kananga do Japão”, “Esplendor”.


Foi casada por três vezes. Tem netos e bisnetos.

Em 2003, fez uma participação especial na novela "Senhora do Destino".

Em 2007, Tônia foi dirigida pelo neto Carlos Thiré em peça traduzida pelo filho, Cécil Thiré: "'Um Barco Para o Sonho', de Alexei Arbuzov, no Teatro Maison de France, no Rio.

Além do espetáculo, foi inaugurada, no saguão do Teatro Maison de France, uma exposição de fotos e figurinos de 12 personagens que marcaram a carreira da atriz.

Depois de 20 anos afastada das telas, em 2008 Tônia Carrero retornou ao cinema no filme "Chega de Saudade".

Outro Ícone em referência ao Teatro Brasileiro....


Bia Lessa

Beatriz Ferreira Lessa ou comumentemente mais conhecida como Bia Lessa (São Paulo, São Paulo, 1958) é uma atriz e diretora brasileira.

Estudou no 'O Tablado. Estreiou como atriz em Maroquinhas Fru-Fru, de Maria Clara Machado, com direção de Wolf Maya. Com Gilda Guilhon e Daniel Dantas, montou o Carranca, núcleo de teatro de rua político, que apresentou na Rocinha Zona do Agrião, adaptação de Senhor Puntilla e Seu Criado Matti, de Bertolt Brecht.

Em 1981, atuou na peça de Nelson Rodrigues, O Eterno Retorno, e Macunaima de Antunes Filho, com quem trabalhou por dois anos.

Já no Rio de Janeiro, fez sua primeira direção em A Terra dos Meninos Pelados, 1983, adaptação para obra de Graciliano Ramos, que se torna um acontecimento do teatro infantil daquele ano.

Adaptou para o teatro a obra [[Orlando - Uma Biografia]] de Virginia Woolf, tendo como protagonista a atriz Fernanda Torres. Cartas Portuguesas, Viagem ao Centro da Terra (Jules Verne), "O homem sem qualidades" de Robert Musil, As Tres Irmas (Tchekov) Medeia,

e "O Eleito" de Thomas Mann para o cinema : Crede mi

Atualmente está radicada no Rio de Janeiro.