domingo, 18 de dezembro de 2011

Pequenas Aparições de Alline Machado!

NATAL FELIZ: Auto de Natal
Natal: Espetáculo encenado na Praça Oswaldo Cruz, Mogi das Cruzes.
Pela primeira vez na
cidade será encenado um Auto de Natal. A montagem, criada e dirigida pelo
dramaturgo Nelson Albissú, poderá ser acompanhada bem de perto pelo público que
comparecer à Praça Oswaldo Cruz.Entre componentes da
Orquestra Sinfônica Jovem, Coral Canarinhos do Itapety, bailarinos e atores
convidados, 212 pessoas estão envolvidas nesta produção. Todos os detalhes estão
sendo cuidadosamente planejados por Albissú; dos figurinos idênticos aos usados
na época, ao cenário e às músicas que acompanham o desenrolar da história sobre
o nascimento de Jesus. O Auto de Natal foi baseado no Evangelho de
Lucas que versa sobre a passagem bíblica na qual Maria e José, com o Menino
Jesus na Manjedoura, recebem os Reis Magos e seus presentes: Ouro, Incenso e
Mirra. “O espetáculo une teatro, música, dança e circo e é indicado para
toda a família”, enfatiza Albissú, que também é diretor teatral e diretor do
Departamento de Cultura da Secretaria de Cultura.Orquestra Sinfônica Jovem e Canarinhos do
adolescentes, utilizando a música como principal meio desta
transformação .As apresentações acontecem dias 16 e 17 de dezembro, às
20 horas, na Praça Oswaldo Cruz. A entrada é gratuita.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Teatro e Palcos" - Lindo é Verdadeiro!!


Perdi-me da alma
em cima do palco
num beijo de morte
voei no dramático
o enredo declamou-me
um pé descalço
no teatro fui elenco
um pedaço tão mágico

nos degraus fui vento
desci e subi o cortinado
vi o mundo forte
dentro do meu peito

fascinei-me por desenhar-te
personagem do infinito
gritei Shakespeare
num amor louco
declamei
Romeu e Julieta

perdi-me da alma
fiz o cruzeiro lento
do sol e a dor fui teatro
fui mágica e feiticeiro

ouvi tanta gente
de infinitos aplausos
ouvi sons de céus azuis
num veleiro de luz
voei-me pelas gaivotas
sustentadas no tecto

proclamei poetas mortos
fiz sinfonia a cantar-te
da palavra forte
fui amor à arte
fui fantasia erguida
num véu que desci

fiz da estrada sonetos
vivi nas estrelas
perdi-me da alma
ganhei-me de novo.

Autora: ROMMA - Rosa Magalhães





segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Caxinha de Música


O Teatro todos dias da minha vida me ensina um pouquinho e o mais engraçado é eu nem preciso estar em cima de um palco para descobrir isso......
Uma vez "numa reunião do teatro",em um carro, me surpreendi quando me disseram que gostavam de "sons de caixinha de musica". Isso se torna um tanto quanto inusitado quando se vem de um homem, más quando se analisa isso, consegue se perceber o quanto o funcionamento de uma caixinha de música tem que ser perfeito para chegar ao mais belo som......
O mecanismo interior incluí um cilindro giratório com puas (que são os "carocinhos") colocados de determinada maneira, de modo a porem em movimento as afiadas palhetas metálicas de um bastidor em forma de pente. COMO FUNCIONA: É a posição de cada pua em relação ao cilindro que determina qual a palheta a ser tocada e quando. As notas repetidas rapidamente são obtidas através da afinação de mais que uma palheta na mesma nota, já que uma única palheta não teria tempo suficiente para voltar à sua posição de repouso e, voltar a ser imediatamente percutida. As puas alinhadas em fila sobre o cilindro percutirão sobre várias palhetas ao mesmo tempo, produzindo assim os acordes. A tonalidade de uma palheta é correspondente ao seu comprimento, ou seja, quanto mais comprida, mais grave é o som. A colocação das puas num cilindro requer grande habilidade, pois ritmo e afinação exigem uma posição correta e exata.
É um trabalho bastante minucioso e delicado, que resulta muitas vezes em um dançar de uma pequena Bailarina, que é atraída por Imã preso a um outro cilindro que gira de SENTIDO CONTRÁRIO ao que é responsável pelo som. E assim um belo trabalho de equipe, e ao mesmo tempo solitário que resulta em um objeto tão belo e sem defeitos! Infelizmente apresentado para um olhar tão "POBRE" como o nosso........
O Teatro, hoje, especialmente hoje, eu defino assim, "O SOM DE UMA CAIXINHA DE MÚSICA" talvez mais uma "mensagem subliminar", ou uma bela metáfora como "Quero ser astronauta!!", mais que chega á quem deve chegar, AOS OUVIDOS DE QUE SABE OUVIR, e o mais importante aos ouvidos de uma BAILARINA que hoje sabe extrair a musica e dançar o que lhe é proposto por uma certa sinfonia, seja de perto atraída pelo imã, de longe, DENTRO DE SUA CAIXA ou de maneira mais real "livre", NA RUA, nas casas, prédios, escritórios.... Mecanismos perfeitos!!! porém, FRÁGEIS, onde se passa a ter consciência de que se o PENTE que conduz e define a música, se ROMPE, todo o trabalho é perdido e a caixinha é silenciada, e a Bailarina fica sem ter como e onde dançar.......

Alline Machado




segunda-feira, 25 de julho de 2011

NOTÍCIA!!!!!!!!!!


A todos aqueles que me seguem, quero anunciar em primeira mão que VOU VOLTAR!! Mais de uma maneira o tanto quanto inusitada, pois estou tirando uma peça do forno de própria autoria, onde pretendo aplicar as coisas que aprendi no decorrer dos anos, se vou dirigir, isso ainda não sei responder ao certo, pois tenho um nome de muita admiração competência em mente, mais se for preciso, talvez, mais que estarei novamente nos palco ahhhhhhhh com toda certeza!!!!!!!!
A peça se intitula como "BIXINHO RUIM", não se iludam com o nome, pois é um romance e drama com uma pitada de doçura e ingenuidade de uma criança que cresce na quilo que mais ama, nos palcos da vida!!!

Novos trabalhos artisticos

Estas fotos fazem parte de uma novo projeto que estou começando........




domingo, 8 de maio de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

domingo, 6 de março de 2011

O que eu sinto falta!!!!!!!!!!!!!!!

Fragmento de Transparência

A senhora sabe o que é a vida de artista?

Às vezes, é uma grande alegria
Outras vezes, é uma grande desgraça.
Às vezes, é um avião que vem e que passa,
E as vezes é só uma cauda
Que nunca vai chegar a ser, ao menos, uma asa.
Às vezes, é uma vida que voa para o alto
Ou, então, é, simplesmente, uma coisa demente que se arrasta.
Uma coisa insensata;
Um pedaço do colorido,
Um sonho que, se for real, é mais bonito que
um vôo de pássaro.
Mas, tambem pode ser um gato, um sapato,
Um pedaço de cadarço
Mas baixo que o proprio chão.
Mas como podemos saber, minha senhora?
Quem tem o sonho não tem a certeza.
E para se ter certeza é preciso quebrar a cara.
Ou, então, furar os olhos para impedi-los que
vejam mais longe do que as pernas podem alcançar.
Entretanto, é bruto e pesado o fardo.
É uma materia densa esta de ser ou não ser.
Às vezes, o artista é tingido de púrpuras
E, ás vezes, é coberto com poeira das estradas,
Ou, ainda pior, com a lama dos insensatos.
O artista é um corpo entre a poeira do palco
E as luzes dos refletores que ele acredita serem estrelas.
Mesmo com toda fome do mundo,
O artista nunca é um mercador hábil para
traduzir o aplauso da platéia num pedaço de pão.
Mesmo que seu estômago esteja oco e fundo
O artista sonha que se alimenta do aplauso do público
E assim vive sua própria vida
Pensando viver outras
Num tablado,
A um metro, ou metro e meio do chão.

Nelson Albissú UM DOS MAIS NOBRES ARTISTAS MOGIANOS

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Teatro Espontâneo e Psicodrama

O que é Psicodrama?

A arte de imterpretar vista pela PSICOLOGIA....muito interessante!!!!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Estado de Espirito de um artista



Não sou escravo de ninguém
Ninguém é senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.

Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói
Estes são dias desleais.

Sou metal, raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Reconheço meu pesar
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.

Minha terra é a terra que é minha
E sempre será minha terra
Tem a lua, tem estrelas e sempre terá.

II

Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.

Quase acreditei, quase acreditei

E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo
Mas vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.

Olha o sopro do dragão...

III

É a verdade o que assombra
O descaso que condena,
A estupidez o que destrói

Eu vejo tudo que se foi
E o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.

Esta é a terra-de-ninguém
Sei que devo resistir
Eu quero a espada em minhas mãos.

Eu sou metal, raio, relâmpago e trovão
Eu sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Eu sou metal, me sabe o sopro do dragão.

Não me entrego sem lutar
Tenho ainda coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então.

IV

- Tudo passa, tudo passará...

E nossa estória não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.

E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer
Não olhe pra trás
Apenas começamos.
O mundo começa agora
Apenas começamos.